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18-03-2009

Este tipo de violência cresce sobretudo nas sociedades


Editorial - Massacres na escola

O crime que apavorou a Alemanha na semana passada e que tirou a vida a 15 pessoas, das quais 12 eram jovens estudantes, não deve, em minha opinião, motivar apenas sentimentos de condenação e no final quedarmo-nos resignados a tais actos barbárie.

Este tipo de violência cresce sobretudo nas sociedades mais desenvolvidas e é por isso desconcertante. Também já chegou à velha e educada Europa, mesmo depois de proferirmos frases de compaixão com as cenas de chacina que víamos apenas nos Estados Unidos. Desde a primeira ocorrência deste tipo, nos EUA, em Janeiro de 1989, na Elementary School de Stockton, Cleveland, Ohio, com 5 mortos e 30 feridos, já houve pelo menos mais 15 carnificinas idênticas. Recordamos as piores: Escola Virgínia Tech, Abril 1997. 33 pessoas mortas e 21 feridas e o horrível e mediatizado massacre Columbine, Colorado, (Abril de 1999, 15 mortos e 24 feridos), perpetrado por dois alunos.

Na Europa já aconteceram crimes em Erfurt, Gutenberg-Gymnasium, Alemanha (Abril 2002, 16 mortos, 7 feridos) e o mais recente em Tuusula, Finlândia (Novembro 2008, 8 mortos). Infelizmente, este tipo de acontecimentos, não sendo normais, começam a ter uma frequência demasiado elevada para nos obrigar a pensar sobre eles e sobretudo, agir.

Não sou especialista neste tema e tenho medo que também possa acontecer no nosso País (acho que todos temos esse receio). Por isso esperamos das autoridades mais do que estudos, comissões ou intenções.

Devemos naturalmente colocar tudo em questão; a segurança nas escolas, o porquê dos comportamentos desviantes dos nossos jovens, sobre os jogos violentos, sobre o acesso às armas, mas parece-me sobretudo que devemos reflectir sobre a falta de acompanhamento dos pais aos jovens porque tr

O crime que apavorou a Alemanha na semana passada e que tirou a vida a 15 pessoas, das quais 12 eram jovens estudantes, não deve, em minha opinião, motivar apenas sentimentos de condenação e no final quedarmo-nos resignados a tais actos barbárie.

Este tipo de violência cresce sobretudo nas sociedades mais desenvolvidas e é por isso desconcertante. Também já chegou à velha e educada Europa, mesmo depois de proferirmos frases de compaixão com as cenas de chacina que víamos apenas nos Estados Unidos. Desde a primeira ocorrência deste tipo, nos EUA, em Janeiro de 1989, na Elementary School de Stockton, Cleveland, Ohio, com 5 mortos e 30 feridos, já houve pelo menos mais 15 carnificinas idênticas. Recordamos as piores: Escola Virgínia Tech, Abril 1997. 33 pessoas mortas e 21 feridas e o horrível e mediatizado massacre Columbine, Colorado, (Abril de 1999, 15 mortos e 24 feridos), perpetrado por dois alunos.

Na Europa já aconteceram crimes em Erfurt, Gutenberg-Gymnasium, Alemanha (Abril 2002, 16 mortos, 7 feridos) e o mais recente em Tuusula, Finlândia (Novembro 2008, 8 mortos). Infelizmente, este tipo de acontecimentos, não sendo normais, começam a ter uma frequência demasiado elevada para nos obrigar a pensar sobre eles e sobretudo, agir.

Não sou especialista neste tema e tenho medo que também possa acontecer no nosso País (acho que todos temos esse receio). Por isso esperamos das autoridades mais do que estudos, comissões ou intenções.

Devemos naturalmente colocar tudo em questão; a segurança nas escolas, o porquê dos comportamentos desviantes dos nossos jovens, sobre os jogos violentos, sobre o acesso às armas, mas parece-me sobretudo que devemos reflectir sobre a falta de acompanhamento dos pais aos jovens porque trabalham demais, a crescente banalização dos valores na sociedade, a desautorização dos professores, o respeito pela unidade familiar como base elementar da sociedade e falta de espiritualidade.

Este debate é urgente.

abalham demais, a crescente banalização dos valores na sociedade, a desautorização dos professores, o respeito pela unidade familiar como base elementar da sociedade e falta de espiritualidade.

Este debate é urgente.

António Granjeia*
Director


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